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Nada tão radical!!!!!!!!!!
Algumas vezes o psicotapa é solução. Não a única nem a primeira. No meu tempo de escola primária tivemos uma excelente profa. D. Araci, pouco tolerante com bagunças; se vc passasse do limite ela jogava o apagador na cabeça, ou te pegava pela orelha e te chacoalhava. DOIAAAA. Em casa não se abria a boca, pois o risco de apanhar novamente era de 99%. O prof, tinha sempre razão, para a criança sobrava obedecer.
Hoje se isto acontecer, o prof vai parar nas páginas criminais, os pais vão na escola exigir a punição do professor. O futuro delinquentezinho cheio da razão duplica seu mau comportamento e vai em busca dos limites que ele não tem,mas que necessita para se sentir seguro.
Acho que a crise é de autoridade. Pais que se omitiram por razões de trabalho, ou por preguiça mesmo, sentem-se culpados e são mais permissivos. Os filhos percebem a culpa ou a indiferença e se utilizam para conseguirem o que querem, sem terem condições de avaliar o tremendo prejuízo posterior.
Pensadores educacionais também tem culpa, pois ninguém é o centro ou objetivo primordial de nada. O indivíduo é parte de um processo, que também inclui a educação acadêmica. A escola diz que a família está desestruturada e que as crianças vem sem limites por isto não conseguem manter a disciplina. Que hoje é mais difícil, sem dúvida, mas a disciplina é uma condição indivisível do processo educacional. Ou se coloca ordem ou se fecham as portas. E só uma questão de tempo.
Um comentário:
Este artigo e certissimo, concordo 100%, no nosso tempo temiamos os professores, as notas baixas, estudavamos, queriamos ser alguem. Hoje, o aluno manda na escola, nao obedece ninguem, nao ha mais respeito ou disciplina. So estuda quem quer. Alguns professores com desculpas deixam de ensinar como deviam, com isto, o aluno sem perceber e o que esta perdendo, quando pensa que esta ganhando, quando acordar vai ser um adulto semi alfabetizado, sem conhecimento e talvez com oportunidades limitadas de um bom emprego.E uma pena que nao enxergam o que vao ser no futuro se nao mudarem o comportamento e voltarem ao nosso tempo, onde escola era de fato escola.
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